segunda-feira, 30 de junho de 2014

O Modelo dos Modelos

O autor Ítalo Calvino, nos proporciona um texto do Senhor Palomar, com um modelo padronizado de idéias, onde as situações se ajustam ao modelo previamente estabelecido por ele, não oportunizando novas possibilidades ou melhores resultados.
No AEE, não há uma formula única, e sim varias e transformáveis, buscando aquele que melhor se adaptar se a realidade do aluno. Devemos conhecer o nosso alunado e suas características. Com base nas observações e dados coletado planejar e oferecer propostas educativas especifica, diversificadas, que proporcionem para o aluno, formas de superar barreiras na sua aprendizagem.
O Atendimento Educacional Especializado se dá aos alunos com deficiência por meio do desenvolvimento de estratégias, centradas em um fazer pedagógico que favoreça a sua aprendizagem, a construção de conhecimentos, subsidiando-os a participação e desenvolvimento da sua vida escolar.

A checagem entre as crianças com deficiências similares não e adequada, uma vez que nem um ser é igual ao outro, cada um tem seu formato, sua maneira de agir e pensar. Portanto, não há um modelo certo ou errado, próprio ou impróprio. Não há uma padronização exata. É preciso inovar, pois os desafios sempre continuarão existindo e cabe a nos professores da sala de recursos Multifuncionais criarmos estratégias centradas em um fazer pedagógico que favorecendo a aprendizagem do aluno.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Recursos de Baixa Tecnologia para alunos com TGD

RECURSOS DE BAIXA TECNOLOGIA

As estratégias e recursos de baixa tecnologia têm o intuito de apoiar os alunos com TGD em seu desenvolvimento de habilidades comunicacionais e na sua interação social.
Pranchas de comunicação - As pranchas de comunicação podem ser construídas utilizando-se objetos ou símbolos, letras, sílabas, palavras, frases ou números. As pranchas são personalizadas e devem considerar as possibilidades cognitivas, visuais e motoras de seu usuário.
Avental- é um avental confeccionado em tecido que facilita a fixação de símbolos ou letras com velcro, que é utilizado pelo parceiro. No seu avental o parceiro de comunicação prende as letras ou as palavras e a criança responde através do olhar.
Comunicador em forma de relógio - o comunicador é um recurso que possibilita o indivíduo dar sua resposta com autonomia, mesmo quando ele apresenta uma dificuldade motora severa. Seu princípio é semelhante ao do relógio, só que é a pessoa que comanda o movimento do ponteiro apertando um acionador.
A CA área da tecnologia Assistiva, que destina-se a pessoas sem fala ou sem escrita funcional ou em defasagem entre sua necessidade comunicativa e sua habilidade de falar e/ou escrever, pode acontecer sem auxílios externos e, neste caso, ela valoriza a expressão do sujeito, a partir de outros canais de comunicação diferentes da fala: gestos, sons, expressões faciais e corporais podem ser utilizados e identificados socialmente para manifestar desejos, necessidades, opiniões, posicionamentos, tais como: sim, não, olá, tchau, banheiro, estou bem, sinto dor, quero (determinada coisa para a qual estou apontando), estou com fome e outros conteúdos de comunicação necessários no cotidiano.
Tem o objetivo de ampliar ainda mais o repertório comunicativo que envolve habilidades de expressão e compreensão, são organizados e construídos auxílios externos como cartões de comunicação, pranchas de comunicação que devem ser construídas juntos com o aluno. pranchas de palavras, vocalizadores ou o próprio computador que, por meio de software específico, pode tornar-se uma ferramenta poderosa de voz e comunicação. Os recursos de comunicação de cada pessoa são construídos de forma totalmente personalizada e levam em consideração várias características que atendem às necessidades deste usuário, principalmente pessoas com TGDs.
O termo Comunicação Aumentativa e Alternativa foi traduzido do inglês Augmentative and Alternative Communication - AAC. Além do termo resumido "Comunicação Alternativa", no Brasil encontramos também as terminologias "Comunicação Ampliada e Alternativa - CAA" e "Comunicação Suplementar e Alternativa - CSA".

Cartões de comunicação
PCS
Um dos sistemas simbólicos mais utilizados em todo o mundo é o PCS - Picture Communication Symbols, criado em 1980 pela fonoaudióloga estadunidense Roxanna Mayer Johnson. No Brasil o PCS foi traduzido como Símbolos de Comunicação Pictórica. O sistema PCS possui como características:desenhos simples e claros, fácil reconhecimento, adequados para usuários de qualquer idade, facilmente combináveis com outras figuras e fotos para a criação de recursos de comunicação individualizados. São extremamente úteis para criação de atividades educacionais. O sistema de símbolos PCS está disponível no Brasil por meio do software Boardmaker.

Prancha com símbolos PCS

Descrição de imagem:
Visualiza-se uma prancha de comunicação com dezoito símbolos gráficos PCS cujas mensagens servirão para escolher alimentos e bebidas. Os símbolos PCS estão organizados por cores nas categorias social (oi, podes ajudar?, obrigada); pessoas (eu, você, nós); verbos (quero, comer, beber); substantivos (bolo, sorvete, fruta, leite, suco de maçã e suco de laranja) e adjetivos (quente, frio e gostoso).

Que tipo de recursos podemos criar com o Boardmaker?
Como já mencionado, o Boardmaker permite a construção de materiais que serão impressos e utilizados pelos usuários da CA.
Conhecendo os desafios educacionais que os alunos enfrentam no cotidiano escolar e utilizando-se de muita criatividade, o professor especializado poderá criar os recursos de comunicação e acessibilidade necessários aos seus alunos por meio das várias ferramentas de seu Boardmaker. Abaixo vamos descrever e ilustrar algumas ideias de aplicação deste software.
Atividades educacionais acessíveis: Com o Boardmaker você pode criar várias atividades educacionais para garantir acessibilidade e participação de alunos que utilizam a CA em sala de aula. Lembre-se da importância da interlocução entre o professor do Atendimento Educacional Especializado, que construirá os recursos de acessibilidade, e o professor da sala de aula comum. Sem conhecer o plano de ensino do professor da sala comum, com seus objetivos e atividades previstas, será impossível propor, construir e disponibilizar os recursos de acessibilidade para o aluno.
O professor especializado deverá também ensinar as estratégias de utilização destes recursos para o aluno, seu professor, para os colegas, comunidade escolar e família. Desta forma ajudará a todos a entender e a utilizar estas ferramentas de acessibilidade.








domingo, 13 de abril de 2014

Diferenciando Surdocegueira de deficiência Multipla

Surdocegueira e Deficiência Múltipla




          A surdocegueira é uma deficiência singular em que o indivíduo apresenta ao mesmo tempo perda da visão e da audição. É considerado surdocego a pessoa que apresenta estas duas limitações, independente do grau das perdas auditiva e visual. A surdocegueira pode ser congênita ou adquirida ,e não é deficiência múltipla. De acordo com o fascículo (AEE-DM), as pessoas surdocegas estão divididas em quatro categorias: pessoas que eram cegas e se tornaram surdas; que eram surdos e se tornaram cegos; pessoas que se tornaram surdocegos; pessoas que nasceram surdocegos, ou se tornaram surdocegos antes de terem aprendido alguma linguagem. Demonstram dificuldade em observar, compreender e imitar o comportamento de membros da família ou de outros que venha entrar em contato, devido á combinação das perdas visuais e auditivas que apresentam. A necessidade de uma pessoa para mediar e trazer informações de maneira integral se torna Imprescindível.

          A Deficiência múltipla é quando uma pessoa se depara com mais de uma deficiência, “é uma condição heterogênea que identifica diferentes grupos de pessoas, revelando associações diversas que afetam, mais ou menos intensamente, o funcionamento individual e o relacionamento social”. De acordo com o fascículo (AEE- DMU), as pessoas com deficiência múltipla apresentam características específicas e peculiares, com necessidades únicas.  Não apresentam necessariamente os mesmos tipos de deficiência, podem apresentar cegueira e deficiência mental; deficiência auditiva e deficiência mental; deficiência auditiva e autismo e outros.  Por isso, faz-se necessário dar atenção a dois aspectos importantes: a comunicação e o posicionamento. As principais necessidades dos surdocegos e das pessoas com DMU se concentram em disponibilizarmos mecanismos e recursos em busca de favorecer a aprendizagem  da leitura, em registro simbólico, gestual, verbal entre outros. 

       Até quando a deficiência não predomina na área intelectual, o trabalho pedagógico deverá está em constante interação com o meio em que se vive. Os professores que conhecem as características do ambiente educacional podem identificá-las, promovendo as adequações que ajudarão a participação desses alunos na turma.   Também é importante que percebam e construam um meio de comunicação buscando recorrer a estratégias, onde o foco está na metodologia mais acessível para que o aluno se faça ser compreendido, sendo com a através de gestos, figuras em alto relevo ou em tinta, ficha de comunicação e alternativa, etc.

Bosco, Ismênia C. M. G.: MESQUITA, sandra R. S. H.: MAIA, Shirley R. Coletânea UFC-MEC/2010: A educação  Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar - Fasciculo 05: Surdocegueira e Deficiência Múltipla(2010).                                               


segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO EM DEFICIÊNCIA AUDITIVA / SURDEZ


 

Considera se que a escola regular é a melhor escola para as pessoas com surdez, assim como o é para qualquer criança. O agrupamento pelas deficiências baseia se na padronização e essa referência prejudica o desenvolvimento de qualquer pessoa, pois ao isolar, suprime se o contraditório, o ambíguo, o desafio provocado pelas diferenças e o crescimento integrado do indivíduo no âmbito social. O desafio é proporcionar lhes oportunidade de aquisição e de construção de conhecimentos para que aprendam a viver em comunidade, sabendo atuar e interagir com seus pares, e constituindo se em sua inteireza enquanto pessoa. As pessoas com surdez enfrentam inúmeros entraves para participar da educação escolar, decorrentes da perda da audição e da forma como se estruturam as propostas educacionais das escolas. Muitos alunos com surdez podem ser prejudicados pela falta de estímulos adequados ao seu potencial cognitivo, sócio-afetivo, lingüístico e político-cultural e ter perdas consideráveis no desenvolvimento da aprendizagem. A inclusão do aluno com surdez deve acontecer desde a educação infantil até a educação superior, garantindo-lhe, desde cedo, utilizar os recursos de que necessita para superar as barreiras no processo educacional e usufruir seus direitos escolares, exercendo sua cidadania, de acordo com os princípios constitucionais do nosso país. Assim, a escola comum precisa criar ações que tenham sentido para os alunos em geral e que esse sentido possa ser compartilhado com os alunos com surdez. Mais do que a utilização de uma língua, os alunos com surdez precisam de ambientes educacionais estimuladores, que desafiem o pensamento, explorem suas capacidades, em todos os sentidos. Considerando a necessidade do desenvolvimento da capacidade representativa e lingüística dos alunos com surdez, a escola comum deve viabilizar sua escolarização em um turno e o Atendimento Educacional Especializado em outro, contemplando o ensino de Libras, o ensino em Libras e o ensino da Língua Portuguesa. Segundo Damázio O AEE em seus três momentos visa oferecer a esses alunos os benefícios desses ambientes inclusivos de aprendizagem. As práticas pedagógicas constituem o maior problema na escolarização das pessoas com surdez. Torna-se urgente, repensar essas práticas para que os alunos com surdez, não acreditem que suas dificuldades para o domínio da leitura e da escrita são advindas dos limites que a surdez lhes impõe, mas principalmente pelas metodologias adotadas para ensiná-los.

domingo, 8 de dezembro de 2013

AUDIODESCRIÇÃO

A técnica consiste no recurso da audiodescrição, que traduz imagens em palavras, expressões faciais e corporais em sentimentos e emoções. Os cenários, figurinos, efeitos especiais, mudanças de tempo e espaço, leitura de créditos e paisagens ou qualquer outra informação relevante, ganham movimento, contorno e cor por meio das percepções imagéticas na mente do expectador com deficiência visual.
A audiodescrição como recurso de acessibilidade é mais um serviço de tecnologia assistiva que vem contribuir para a independência e autonomia da pessoa com deficiência visual. Consiste na narração clara e objetiva de todas as informações que aparecem visualmente, mas que não estão contidas nos diálogos. A técnica traz a formalidade para algo que, antes, era praticado de maneira informal, quando a descrição era solicitada mediante a ausência de pistas sonoras para o entendimento das cenas. Não destina-se apenas a obras cinematográficas, estendendo-se a comerciais, programas de televisão, teatro, musicais, shows e  apresentações em geral. Também é uma poderosa aliada do professor no espaço educativo, pois se utilizando de tais técnicas o profissional da educação poderá tornar suas aulas muito mais atrativas e acessíveis, sem a necessidade de elaborar conteúdo diferenciado apenas para os alunos com deficiência visual. A descrição sonora do ambiente e de cenários estáticos - sem movimentos - também constitui o foco da audiodescrição, em museus e exposições.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

JOGOS E BRINCADEIRAS PARA TRABALHAR COM CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL





JOGOS E BRINCADEIRAS

Os jogos e as brincadeiras são estratégias metodológicas que proporcionam uma aprendizagem concreta por meio de atividades práticas. São fundamentais para o desenvolvimento do aluno, pois estimula construção de conhecimento através de aprendizagens significativas. Assim, o professor pode contar com o uso de diferentes jogos pedagógicos e até mesmo modificar ou adaptar, de acordo com as necessidades dos seus alunos, como estratégias de trabalho auxiliando o aluno neste processo. Desenvolvendo a capacidade de observação, comparação e atenção. Além destes aspectos o jogo permite a elaboração de estruturas como classificação, ordenação, estruturação, resolução de problemas e estratégias de leitura e escrita.

CONTAS PARA ENFIAR

Estimula:
Motricidade, coordenação bimanual ,atenção e  concentração,orientação espacial.

Descrição:
Tiras de papel de capa de revista de 1,5 cm de largura, terminando em ponta, que são enroladas uma a uma, em torno de um lápis (ou agulha de tricô),começando pela parte mais larga da tira. A ponta do papel é colada. A peça é plastificada pela cola.

Possibilidades de exploração:
-Usar como contas para enfiar.
-Fazer colares e pulseiras

PASSA BOLINHA


Estimula:
Motricidade, concentração da atenção, coordenação viso-motora.

Descrição:
Três garrafas de plástico transparente; em duas foi retirado o fundo para poderem ser encaixadas umas nas outras. Dentro delas foram colocadas três bolinhas de gude, e no topo das garrafas encaixadas, foi colocado o fundo de uma delas. As garrafas foram fixadas com durex colorido.
Possibilidades de exploração:

-Sacudir as garrafas de modo que as bolinhas passem pelo gargalo e vão para o fundo da última garrafa. Contar quanto tempo leva para conseguir passar as três bolinhas.
VAIVÉM


Estimula:
Coordenação viso-motora e noções de alternância e distância.

Descrição:

Garrafas plásticas descartáveis, cordão, argolas e durex colorido. Cortar duas garrafas ao meio, juntar as partes cortadas, colar com durex colorido. Passar dois fios (+ 3 m) por dentro das garrafas. Amarrar argolas nas quatro extremidades.

Possibilidades de exploração:
O vaivém é um jogo de duplas, em que a criança segura às extremidades do cordão e uma delas dá um impulso abrindo os braços, jogando o objeto para o outro, que repete a operação, assim, sucessivamente.

CAI NÃO CAI


Estimula:
Atenção, motricidade, percepção visual, noção de cor e quantidade.

Descrição:
Garrafa plástica descartável, contas ou material de contagem e varetas.
Fazer vários furos com arame quente de um lado ao outro da garrafa. Colorir varetas (palitos de churrasco) em várias cores. Selecionar material de contagem nas mesmas cores das varetas. Para montar o jogo colocam-se as varetas nos furos da garrafa e, após, o material de contagem.


Possibilidades de exploração:

-Retirar uma a uma as varetas sem deixar cair as peças.
-Pode participar uma criança para cada cor de vareta. Cada jogador escolhe uma cor e, na sua vez de jogar, só poderá movimentar as suas varetas, tentando não deixar cair as suas contas.

TOCA DO RATINHO


Estimula:
Motricidade fina, percepção visual e noção de quantidade.

Descrição:
Selecionar uma tampa de caixa grande (+ - 60x40 cm), uma bolinha de gude pequena, seis potes de iogurte e pintar três de uma cor e três de outra. Fazer um corte em forma de toca, colar as cores alternadas. Colocar os números de um a seis,sendo uma cor para os números ímpares e a outra para os pares.

Possibilidades de exploração:
Cada criança num determinado tempo tenta colocar a bolinha na toca, “chutando-a” com os dedos. Cada vez que conseguir, faz os pontos especificados
em cada peça.


QUEBRA-CABEÇA


Estimula:
Pensamento lógico, composição edecomposição de figuras, discriminação visual, atenção e concentração.

Descrição:
Caixas de fósforo em quantidade suficiente para cobrir as figuras que são colocadas uma em cada lado do conjunto de caixas. A figura é cortada com estilete
no espaço entre as caixas. Ao redor do desenho, um durex colorido forma a moldura do quebra-cabeça. A parte lateral das caixinhas foi fechada com durex colorido.

Exploração:
-Desmontar e montar o jogo, compondo o desenho como um quebra-cabeça.
-Caso a atividade seja difícil para a criança, faça inicialmente a moldura e peça para completar a figura.

DOMINÓ DE NÚMEROS


Estimula:
Reconhecimento de numerais, noção de adição e de subtração, desenvolvimento do pensamento.
Descrição:

28 cartelinhas de aproximadamente 6x12cm, com dois números em cada uma. Números de 0 a 9 (recortados de folhas de calendário) na quantidade de quatro de cada, foram colados nas duas partes dos dominós, seguindo as mesmas características do jogo de dominó.
Exploração:

-Jogar como dominó, associando os números iguais.
-Mudar a regra do jogo e, ao invés de colocar números iguais, criar outra opção, por exemplo, somando mais dois ao número da cartela, ou subtraindo dois, etc.



REFERÊNCIAS

ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências.
Petrópolis: Vozes, 1998.

CUNHA, Nylse Helena Silva. Criar para brincar: a sucata como recurso
pedagógico: atividades para psicomotricidade. São Paulo: Aquariana, 2007.

FERLIN, Ana Maria; GOMES, Daisy A. C. 90 idéias de jogos e atividades para
sala de aula. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008

FRIEDMANN, Adriana. Brincar: crescer e aprender. O resgate do jogo infantil.
São Paulo: Moderna, 1996.

IDE, Sahda Marta. O jogo e o fracasso escolar. In: KISHIMOTO, Tisuko M. Jogo,
brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 2008. p. 89-107.

KISHIMOTO, Tisuko M. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Pioneira, 1994


domingo, 9 de junho de 2013

Conquistando minha independência

 

Cursista: Dânia de Oliveira Mendes
Rio Branco- Acre, 29 de Maio de 2013.
 


Atualmente, a educação chega á era virtual com um duplo desafio, de ensinar e aprender, e ao mesmo tempo, fazer dos seus ambientes pedagógicos locais de reflexão critica sobre os recursos da sociedade tecnológica e virtual. Essa nova maneira de fazer educação está contribuindo para que haja um ambiente de maior inovação, intercâmbio e comunicação, centrada na concepção de que os meios audiovisuais podem replicar a sala de aula e levar um professor a estar virtualmente em muitos lugares. O uso da tecnologia nada mais expressa que o desejo das pessoas de estarem juntas para aprender e ensinar, não importando a que distancia esteja umas das outras.
A educação a distância é um processo de ensino-aprendizagem mediado por um sistema tecnológico de comunicação que substitui a interação pessoal na sala de aula entre professor e aluno. Embora eles não estejam juntos, eles podem estar conectados na internet ou podem se aproximar pelo uso de tecnologias, das mais simples ás mais complexo, participando de experiências significativas presenciais e virtuais de ensino/aprendizagem.
  Portanto a educação á distancia é uma forma individual ou em grupo de realizar as atividades com mediação de recursos didáticos, uma aprendizagem colaborativa mediada por computador. E preciso muita autonomia e disciplina exigindo que sejamos atuantes, pensantes, pesquisadores. Precisamos aprender a equilibrar o planejamento e a flexibilidade, construir nossa aprendizagem de forma autônoma e colaborativa, gerenciando tempo, ritmo e horário para estudar e participar.